10 de nov. de 2011

Neymar, a jóia do banco Brasil.

Para o país que sedia, Copa do Mundo é coisa muito séria. Seríssima. São muuuuitos interesses, muuuuuitos interessados envolvidos.

Não dá pra não ser sucesso. Tem que dar certo.

E o que fazer para evitar o fracasso?

Tudo que for possível. De acordo com as peculiaridades de cada país.

Mesmo que várias teorias, verdades, valores e mitos arquitetados na primeira década do século XX já tenham sido jogados na vala da História, alguns ainda zumbizeiam por aí.

Por exemplo? “O Brasil é o país do futebol”.

Quando éramos, ainda, um país sem  identidade, até que foi interessante. Eu diria, até, brilhante. Honras à memória dos socio-antropólogos que fizeram do Brasil o país do futebol e do samba. Mas voltemos a 2011…

O que há de Copa do Mundo no espírito, na alma e no coração do povo do país do futebol?

Não tenho certeza. Mas, sem generalizações, eu desconfio que, pelo menos da maioria, não é nada que contribua para o sucesso da importantíssima, coisa séria, Copa do Mundo.

OK! Eu até concordo que obras super faturadas, que estádios que não serão utilizados depois de 2014, que exigências “absurdas” da FIFA… tudo isso vai ser deixado de lado com a aproximação do evento.

Mas e até lá? O que vão fazer para garantir o sucesso da importantíssima, seríssima Copa do Mundo?

Uma Copa do Mundo não acontece só durante os 30 dias entre os jogos. Seu sucesso depende de diversos fatores desde o dia do anúncio da sede.

E o que existe hoje, no final de 2011, além das certezas de superfaturamento, de futuros “elefantes brancos”, de twitaços anti-Ricardo Teixeira, de gritinhos pela “soberania nacional contra as exigências da FIFA?

Fácil. Existe um “país do futebol” com um futebol pobre. Com uma Seleção digna de “país do UFC”. Pobre, fundamentalmente, de ícones, de garotos-propaganda, de ídolos.

E quem é o Messias?

Ora! Neymar, claro.

Não é só o Santos e os santistas que querem que o rapaz permaneça no clube. São, principalmente, todos os interesses no sucesso da importantíssima, seríssima Copa do Mundo.

Vale muito. Vale tudo. A permanência do Neymar até 2014 no Brasil é questão de Segurança Nacional e Interesse Internacional.

Luiz Álvaro e seus sócios podem ser competentíssimos. A crise econômica na Europa pode ter seu peso. Mas Neymar só vai ficar no Brasil até 2014 porque, hoje, ele é a única imagem capaz de abrir um clarão nessa sombra escura que cobre tudo que diz respeito à importantíssima, seríssima Copa do Mundo de 2014.
Ou eu escrevi muito e não expliquei nada?

Nenhum comentário:

Postar um comentário