Foi mais uma atuação histórica nessa sequência histórica. Ah, se alguém tivesse filmado todos os, aproximadamente, 4500 jogos nesses 90 anos de história do Cruzeiro! Eu assistiria todos só para provar o que eu tenho certeza: o Cruzeiro nunca teve um time tão tosco, tão medíocre (na prática) como esse.
Hoje foi até menos constrangedor do que nos outros jogos. Até porque o adversário, também, é muito ruim e não conseguiu colocar o Cruzeiro “na roda” como fizeram os outros.
Mas como se não bastasse a mediocridade técnica, a desorientação tática e o capenga condicionamento físico das outras vezes, hoje ocorreram 3 lances gloriosos. Dois no lance que culminou com o gol do Atlético: mais uma cagada do Diego Renan e mais uma lerdada do Marquinhos Paraná que, simplesmente, ficou apreciando o atacante rubro-negro fazer o gol como quem observa uma folha soprada pelo vento. O mesmo Marquinhos Paraná que, no segundo tempo, sozinho, caiu sobre a bola como um sonâmbulo que acorda à noite para ir ao banheiro e cai com a bunda no pinico antes de arriar as calças.
Gente…na boa! É melhor rir pra não chorar ou como dizia Vinícius de Moraes, é melhor ser alegre que ser triste. Porque se o sujeito for levar isso “a sério”, ele morre ou de enfarto ou de desgosto ou de queda do 20° andar ou de corda no pescoço.
E eu já deixei bem claro para os cruzeirenses com os quais eu convivo: se alguém ameaçar morrer, caso o Cruzeiro consiga o que tem feito por merecer há muito tempo (ser rebaixado), eu dou o maior incentivo.
Mas deixemos esse meu tom exagerado (baseado numa “bobagem” que ouvi hoje de um conhecido). Quem quiser sofrer com dignidade, fica aqui a dica:
Hoje faz 20 anos da conquista da Supercopa dos Campeões da Libertadores de 1991. Quem quiser ver ou rever a final, taí. Eu revi ontem. Foi praticamente uma sessão de regressão. Senti a emoção, o cheiro, as cores… eu, meu irmão e meu pai ouvindo o jogo naquela noite histórica de 20 de Novembro de 1991. Eu tinha 9 anos. Minha mais pura e genuina emoçãocomo cruzeirense.
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