Eu não vou fazer nenhuma lista de “culpados”. Não vou participar de nenhum protesto em aeroporto, em frente à sede ou no portão do centro de treinamento. Nem de algum twitaço que inicie alguma “revolução”.
O máximo que eu me disponho a fazer, coletivamente, é participar de alguma votação para escolher o nome do Zezé Perrela, já que ele prometeu mudar de nome caso o Cruzeiro caia para a segunda divisão.
Mas quem disse que o Cruzeiro vai cair para a segunda divisão?
Eu, também. Tenho repetido isso entre amigos, inimigos e indiferentes desde a derrota para o Santos ainda na 4° rodada do returno.
Baseado em quê? Intuição. Pressentimento.
Mas o Campeonato ainda não acabou.
Promessa? A única que faço é não ficar falando isso por aí, entre inimigos e indiferentes. Porque hoje eu quase apanhei de uma turma de…cruzeirenses que não aceitavam assistir ao jogo de hoje com “pessimistas”, “mau agouros” entre eles.
Saí antes do jogo começar. Sem nenhuma mágoa. Pelo contrário. Até com um certo contentamento por constatar, mais uma vez, que a boçalidade, também, é imortal.
É impossível evitar um sorriso, quando se vê torcedores de futebol num eterno processo de autoafirmação. Estão sempre tentando provar que são melhores que os outros; inclusive em relação a torcedores do mesmo clube.
Talvez, o time tenha tomado mais essa tamancada por falta de mais “energia positiva”, mais “otimismo”. Aff!!!
Talvez, a solução seja deixar só os “cruzeirenses de verdade”, os que “acreditam sempre”, os “iluminados”, de “energia positiva” assistirem aos próximos jogos.
Afinal, os clubes caem, ou não, sobem, ou não, de divisão. A boçalidade, não. Essa, também, recebe faixas e participa do desfile das campéãs todos os dias.
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