Lá pelos anos 90, eu acreditava, muito, que a camisa branca dava sorte ao Cruzeiro. Uma supertiçãozinha que eu me permitia alimentar. Baseada em alguns resultados, como por exemplo:
- Cruzeiro 8 x 0 Nacional (COL) pela Supercopa de 1992
- Cruzeiro 2 x 1 Grêmio – final da Copa do Brasil de 1993
- Boca Jrs. 1 x 2 Cruzeiro – Libertadores de 1994
- Palmeiras 2 x 3 Cruzeiro – 3° jogo das 4as de final Brasileiro de 1998
- Cruzeiro 3 x 1 Portuguesa – 1° jogo semi-final Camp.Brasileiro de 1998
- Portuguesa 0 x 1 Cruzeiro – 3° jogo semi-final do Brasileiro de 1998
Entre vários outros. Com o tempo eu fui deixando isso de lado e sei que hoje é possível fazer uma grande lista com as derrotas do Cruzeiro jogando com a camisa branca. Nesse Campeonato, por exemplo, o Cruzeiro perdeu de 2 x 0 para o Grêmio em Porto Alegre.
Mas é aquela coisa, né? Em momentos de desespero, a gente acaba se apegando ao que tem. E ontem era um dia desses.
O Cruzeiro é o pior time do Campeonato há pelo menos 14 rodadas. Seja qual for o adversário, em qualquer estádio, o time não inspira nenhuma confiança, racional, em uma vitória.
Então, “vamos” de camisa branca, a pedido dos jogadores, pra mudar…sei lá…qualquer coisa. E lá foi o Cruzeiro…
Com menos de 1 minuto, o Internacional chegou com perigo. E continuou melhor, com mais qualidade técnica, melhor condicionamento físico e mais equilíbrio emocional durante o jogo inteiro.
O Cruzeiro, com uma disposição, uma entrega comovente. Nada que fizesse diferença, se o Inter não tivesse perdido tantos gols, muito, também, por conta de uma atuação perfeita do goleiro Fábio.
Ah, se o Inter tivesse empatado o jogo…Teria virado goleada, como contra o Flamengo?
Não interessa. O que interessa hoje é ter abrido 2 pontos do Ceará e ter tornado mais possível e mais provável evitar a queda para a segunda divisão com o pior time do clube nos últimos 24 anos.
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