27 de ago. de 2015

Fernando Collor continua corajoso.



A coragem não é, necessariamente, uma virtude. Todos os dias, no mundo todo, corajosos amanhecem com a boca cheia de formiga sem qualquer vestígio de heroísmo. E pior: há corajoso que como presidente de um país corrupto como o Brasil, consegue a proeza de sofrer impeachment  acusado de corrupção.
Sim! Collor continuará na história do Brasil como único presidente a sofrer impeachment por ser corajoso e por isso, mesmo, dificilmente perderá o posto de presidente mais burro da história do país.
A mulher sapiens, Dilma Rousseff, pode saldar a mandioca como descoberta do Brasil, pode dobrar a meta que não existe e fingir piripaque em rede nacional de televisão por não conseguir pensar, pode não ter habilidade para articulações políticas mas não toma este posto do alagoano.

Primeiro presidente eleito pelo voto direto após o Regime Militar, o, então, quarentão, bonitão, maridão, atlético, saudável e moderno Fernando Collor de Mello tinha a aprovação e a boa vontade de meio mundo e do destino. Mas sua coragem o colocou contra tudo e contra todos (contra o Congresso, contra a imprensa, contra ricos e contra pobres) e na história como o presidente mais burro do Brasil.

Nem uma Ferrari, um Porsche e uma Lamborghini a disposição na mansão da Casa da Dinda é suficiente para amenizar o incômodo do espinho no orgulho pela certeza da burrice, agravada pelos anos de corrupção nos governos Lula e Dilma. (Collor torce ou não para ter Dilma como companhia na história dos impeachmentizados?).

Mas já se passaram 23 anos e Collor não se suicidou. Durante 8 anos, enquanto esteve impedido de se candidatar, ele até despistou a loucura alimentando a ilusão de um retorno espetacular. Arriscou em 2002, sendo derrotado no 1º turno na Eleição para o governo de Alagoas. Quatro anos depois deu o troco em Ronaldo Lessa sendo aprovado pelos alagoanos para o Senado Federal. 

Em 2010 voltou a se candidatar ao governo de Alagoas, daquela vez com apoio do Lula e da Dilma. “É Lula apoiando Dilma, é Dilma apoiando Collor” foi o jingle que marcou o pacto dos antigos desafetos. Collor perdeu a Eleição mas ganhou  Lula e Dilma como aliados. Em 2014 ele contrariou seu partido e apoiou a candidatura de Dilma por contra própria.

E que golpe!!! O Janot não considerou seu histórico de relação com a fragilizada presidenta e, entre tantos outros nomes, o denunciou ao STF.  

Tudo volta à tona! A vitória em 1989, o impeachment em 1992, o exílio, a volta, a aliança com os antigos adversários, a fidelidade à presidenta...e de repente...exposto e sem poder desconsiderar a possibilidade de viver os próximos anos na cadeia.

Restou a ele sua velha coragem. Por isso chama o Procurador Geral da República de filho-da-puta e o encara com os olhos esbugalhados e o topete alto, como se não temesse as consequências. 

Mais uma vez Collor está sozinho...tendo só sua coragem por companhia.  

26 de ago. de 2014

O ISLÃ É INTOLERANTE E INTOLERÁVEL (6).

Intolerável, também, é a reportagem publicada ontem no Fantástico da TV GLOBO intitulada "Estado Islâmico: conheça o grupo radical que espalha terror pela Síria e Iraque".

Como já escrevi em postagens anteriores, só é possível ignorar a condição de intolerante e intolerável dessa falsa religião inventada por um charlatão por,
  • IGNORÂNCIA (não conhece a história do Islã),
  • MÁ-FÉ (conhece o Islã e trabalha por seus objetivos),
  • BURRICE (caso do tipíco esquerdista engajado na destituição dos valores judaico-cristãos na sociedade ocidental e tem o islã como um tipo de aliado ideológico),
  • BLASFÊMIA ou APOSTASIA (mulçumanos que desrespeitam a vontade de Maomé e de Alá defendendo que a guerra santa é espiritual e/ou psicológica; não é preciso matar ninguém).

Ainda não estou certo se, nesse caso, na Globo o problema é de ignorância, má-fé ou burrice. Pra quem não viu ou não se deu conta e tem interesse, segue, abaixo, o link do vídeo. Expuseram todo o lixo que é o Islã, muitíssimo bem representado pelos seus assassinos que atuam no Iraque e na Síria mas no final deram espaço à confusão, à ignorância, à má-fé e à burrice.

O mundo precisa aprender que o Islã não tem "lado bom" nem "tolerante" e nem é "mal interpretado" quando espalha o terror. Infelizmente, a reportagem do Fantástico não ajudou em nada.

O ISLÃ É INTOLERANTE E INTOLERÁVEL (5).


Como já vimos anteriormente, o charlatão Maomé mudou radicalmente o humor depois de ser envergonhado pelos judeus por não conseguir provar ou sequer dar sinais, evidências de que era o "último profeta". De bajulador a assassino de judeus, e de todo não-crente no Islã, Maomé deu logo um jeitinho de receber novas revelações para justificar suas...digamos...contradições filosóficas.

NASIKH. Este é o nome que se dá ao princípio adotado pelo charlatão para justificar sua mudança de humor. É um termo árabe que significa "progressão". Ou seja, a religião da intolerância aceita suas várias contradições porque Alá, através do anjo Gabriel, teria feito as revelações a Maomé progressivamente. Assim, as revelações mais recentes têm mais valor, maior peso, se sobrepõe às anteriores.

As justificativas foram descritas no Alcorão:
  • Sura 2.106: "Os ayat [versículos] que ab-rogamos ou desprezamos neste Livro nós o substituímos por outros iguais ou melhores. Não sabeis que Deus tem poder sobre tudo?"
  • Sura 16.101: "Quando substituímos um ayat [versículo] por outro - e Alá bem sabe o que nos envia - dizem [os zombadores]: 'Não passa de blasfemador' [Maomé]. A maioria deles são ignorantes".

Alguns exemplares do Alcorão trazem um guia que mostra se determinada sura é de Meca (dos tempos em que Maomé sonhava em conquistar a simpatia dos judeus) ou de Medina (após o charlatão ser desmascarado e se tornar um radical assassino).

Hoje, não tem porquê se deixar enganar: MATAR OU CONVERTER À FORÇA É A ESSÊNCIA DO ISLAM. Como já dizemos, só é possível tolerar o islâ por ou por ignorância ou má-fé ou burrice ou blasfêmia ou apostasia.

20 de ago. de 2014

O ISLÃ É INTOLERANTE E INTOLERÁVEL (4).

Você sabe por que o Islã parece tão contraditório, por que pode enganar mal informados e ser usado por mal intencionados e ser “vendido” no Ocidente como uma religião pacífica? Por causa da VERGONHA, do VEXAME que os judeus impuseram ao CHARLATÃO MAOMÉ.

Resumo da história: Mais que um convívio pacífico, Maomé tinha verdadeira admiração pelos bem sucedidos comerciantes judeus residentes na cidade de Meca, Arábia Saudita. Quando dizia receber suas primeiras revelações, por volta do ano 610, Maomé tecia loas, não economizava elogios, puxava o saco, mesmo, especialmente dos judeus e, também, dos cristãos. Exemplos disso no Alcorão:
  • Sura 2.47 (Maomé reconhece os judeus como único povo escolhido por Alá).
  • Sura 28.4-6 (Maomé reconhece a proteção de Alá para com os judeus).
  • Sura 5.20 (Maomé diz que Alá escolheu todos os seus profetas entre os judeus).

Quando Maomé se autoproclamou “o último profeta”, os judeus não o ignoraram. Pelo contrário, ouviram o que tinha a dizer mas, conforme seus critérios, exigiram dele sinais, provas. Charlatão, MAOMÉ NÃO CONSEGUIU REALIZAR NEM UM MILAGRE; nem um sinal, nem uma prova de sabedoria divina. Mais do que ignorado, Maomé passou a ser desdenhado não só pelos judeus.

Esse VEXAME PÚBLICO DESPERTOU O ÓDIO EM MAOMÉ que passou a receber novas revelações de Alá; agora exigindo o extermínio dos judeus e todos não-crentes na dupla Maomé-Alá. (O Alcorão justifica essa mudança de perspectiva. No próximo post.).

12 de ago. de 2014

O ISLÃ É INTOLERANTE E INTOLERÁVEL (3).

Os judeus foram "eleitos" por Maomé os maiores inimigos da causa de seu alterego, Alá. Isso aconteceu porque os judeus zombaram muito da cara de Maomé, quando ele autoproclamou-se profeta mas não conseguiu realizar nenhum sinal, nenhum milagre exigido pelos judeus (também à Jesus). 

Mas os judeus não devem ser as únicas vítimas das espadas, dos revólveres, das bombas dos mulçumanos. O Alcorão em sua sura (capítulo) 9, ayat (versículo) 5 deixa claro, "MATAI OS IDÓLATRAS ONDE QUER QUE OS ENCONTREIS E CAPTURAI-OS E CERCAI-OS E USAI DE EMBOSCADAS CONTRA ELES". 

Para Maomé e seu alterego, Ala, idólatras são todos os que não creem em sua versão religiosa. No vídeo abaixo, o desespero dos Yazidi, membros de uma religião politeísta que já teve mais de 500 pessoas assassinadas durante as ofensivas dos assassinos mulçumanos (que redundância!) nas cidades iraquianas, especialmente, Sinjar e Mosul. Os que ainda não foram mortos, estão isolados em montanhas ou buscando refúgios no país vizinho Curdistão. 

11 de ago. de 2014

O ISLÃ É INTOLERANTE E INTOLERÁVEL (2).

Quer compreender o Islã em menos de 5 minutos? Assista a este vídeo! Esses assassinos são os verdadeiros, os genuínos islâmicos, os que, realmente, fazem a vontade do carniceiro Maomé e seu alterego, Alá. Mas vale lembrar, claro que é possível ter boas considerações, apregoar respeito e tolerância à essa pseudoreligião, desde que por

IGNORÂNCIA (não conhece a história do Islã)
MÁ-FÉ (conhece o Islã e trabalha por seus objetivos)
BURRICE (caso do tipíco esquerdista engajado na destituição dos valores judaico-cristãos na sociedade ocidental e tem o islã como um tipo de aliado ideológico)
BLASFÊMIA ou APOSTASIA (mulçumanos que desrespeitam a vontade de Maomé e de Alá defendendo que a guerra santa é espiritual e/ou psicológica; não é preciso matar ninguém.)

9 de ago. de 2014

O ISLÃ É INTOLERANTE E INTOLERÁVEL (1).


Poucas histórias são tão abomináveis quanto a história do islã e de seu inventor, Maomé. Mas é possível ter boas considerações, apregoar respeito e tolerância à essa pseudoreligião, desde que por
  • IGNORÂNCIA (não conhece a história do Islã)
  • MÁ-FÉ (conhece o Islã e trabalha por seus objetivos)
  • BURRICE (caso do tipíco esquerdista engajado na destituição dos valores judaico-cristãos na sociedade ocidental e tem o islã como um tipo de aliado ideológico)
  • BLASFÊMIA ou APOSTASIA (mulçumanos que desrespeitam a vontade de Maomé e de Alá defendendo que a guerra santa é espiritual e/ou psicológica; não é preciso matar ninguém.)

Pra nossa sorte A MAIORIA DOS MAIS DE 1,7 BILHÃO DE MULÇUMANOS NÃO OBEDECE À MAOMÉ e não se engaja na jihad, não saem por aí matando ou convertendo à força os que não creem neles. Pra azar da verdade e da nossa saúde intelectual, o Ocidente está cheio de “tolerantes” apregoando respeito à essa ideologia assassina mascarada de religião. Oremos, também, pelo Iraque!!!

24 de set. de 2013

Ainda sobre a coragem, o otimismo e a honestidade intelectual do ministro Celso de Mello.

Só agora pude assistir à performance do ministro Celso de Mello na histórica sessão do STF da última quarta-feira. Como evento histórico, nunca é passado demais para considerações. "Histórica", fundamentalmente, porque estava cercada de expectativa pela possibilidade de marcar uma mudança no rumo da história do modus operandi da Justiça brasileira, caracterizada por excessos de recursos e demora no encerramento dos processos.

Celso de Mello não surpreendeu, não decepcionou. Votou a favor dos interesses dos mensaleiros. Ao fim do vídeo quase caí na tentação de me dar por satisfeito por acreditar na sua honestidade intelectual, por considerar bem mais que razoável sua retórica e por admirar seu vasto saber jurídico. Mello, mais uma vez, provou ser daqueles virtuosos para quem sempre vale o princípio " discordo do que dizes mas defenderei até a morte o teu direito de o dizeres".

No caso específico da quarta-feira, discordei, considerei exagerado, desnecessário, destemperado, até, o tom que utilizou, em suas premissas, para reafirmar a independência, a autonomia do judiciário em relação às pressões da "opinião pública". Se achou que não poderia evitar tais considerações, deveria fazê-las, também, em relação às pressões dos detentores de poder financeiro e político; minorias, sim, mas não menos relevantes que as da maioria.

Faltou esse fator de equilíbrio na argumentação do virtuoso ministro. Mas não faltou, claro, embasamento jurídico, e, melhor, como eu já disse, honestidade intelectual. Honestidade que não interessa nenhum pouco aos vigaristas intelectuais, fantasistas da linguagem que defendem seus mensaleiros por mera, rasteira afinidade política, ideológica e estariam demonizando o ministro se ele tivesse contrariado o interesse da corja, mesmo com outro embasamento jurídico e a mesma honestidade intelectual.

Os métodos de interpretação da norma amparados na jurisprudência dos valores considerados por Celso de Mello, mantém a Justiça brasileira num rumo histórico adequado aos princípios, aos fundamentos da construção de um "mundo ideal" que as pessoas de bem acreditam ser possível. No nosso caso, nosso problema não é, de jeito nenhum, o cabimento dos embargos infringentes, esse direito garantido aos mensaleiros. Nosso problema é a falta de honestidade intelectual, é o que podem fazer desse nosso gosto, desse nosso apreço pelo excesso de liberalismo. Nosso problema é imprevisibilidade da Lei das consequências não intencionais.

Mas é preciso louvar a coragem e o otimismo do virtuoso Celso de Mello que defendeu o direito dos mensaleiros mesmo após essa sua consideração aos seus feitos:

"Em mais de 44 anos de atuação na área jurídica nunca presenciei caso em que o delito de quadrilha se apresentasse, a meu juízo, tão nitidamente caracterizado em todos os seus elementos constitutivos...Tenho por inteiramente comprovada a acusação penal fundada na imputação aos réus do crime de quadrilha por entender configurados todos os elementos e requisitos que lhe compõem a estrutura típica.

Formou-se, senhor presidente, na cúpula do poder, à margem da lei e do direito e ao arrepio dos bons costumes administrativos um estranho e pernicioso sodalício constituído de altos dirigentes governamentais e partidários unidos por um comum desígnio, por um vínculo associativo estável que buscava conferir operacionalidade, exiquibilidade e eficácia ao objetivo espúrio por eles estabelecidos: cometer crimes, qualquer crime, agindo nos subterrâneos do poder como conspiradores à sombra do Estado para, assim procedendo, vulnerar, transgredir, lesionar a paz pública que representa em sua dimensão concreta, enquanto expressão da tranquilidade da ordem e da segurança geral e coletiva o bem jurídico posto sob a égide e a proteção das leis e da autoridade do Estado. A isso, sr. presidente, a essa sociedade de delinquentes, a essa societas delinquencium, o direito penal brasileiro dá um nome: o de QUADRILHA ou BANDO."

30 de ago. de 2013

Vaia aos médicos cubanos. Fidel Castro não é negro. Dilma Rousseff não é negra. Alexandre Padilha não é negro.

É, realmente, comovente  de "arrupeiá" a alma, de fazer cócegas no orgulho da gente perceber o quanto nossa sociedade abomina o racismo. Mas digno de respeito, mesmo, é a eficiência dos exploradores desses "espíritos elevados", os tratando como meros idiotas úteis em prol de suas causas. É uma espécie de banalização do bem.

Vejam o caso da vaia aos médicos cubanos; negros, pra sorte dos exploradores de anti-racistas. Ali, os médicos brasileiros vaiaram tudo, menos a cor da pelo dos mãos-de-obra do comunismo. Em cada "uuuuuuuhhh!" podia ser ouvido o nome do Fidel Castro, da Dilma Rousseff, do Alexandre Padilha, de cada Zé-camisa e Maria-camisa do Che Guevara, pra cada vândalo-todynho,GAP da USP, pra histérica Marilena Chauí, pro Lula, pro Foro de São Paulo, pro Lewandowski, pra GloboNews e pro Thales Guaracy, novo diretor da Playboy que misturou a cabeluda da Nanda Costa com as barbas de Fidel e Che. Teve vaia até pro cadáver do Hugo Chávez que tinha tanta fé na medicina cubana. Só não teve vaia pra cor da pele dos cubanos.

Mas os exploradores de idiotas úteis, os banalizadores do bem, mais uma vez, não perderam a oportunidade pra mudar o foco da discussão em torno da vinda dos mãos-de-obra comunista para o Brasil. Nesta semana, o 1º lugar no trending topic do Facebook foi a imagem do médico cubano - negro, pra sorte dos exploradores - atrelada a uma "leitura de contexto" vagabunda e oportunista.

O que, realmente, é de interesse de todos e estava em discussão era a necessidade do recrutamento e a forma de exploração dos mãos-de-obra cubanos, era o financiamento do regime de Fidel pelo governo brasileiro, era o que fez o PT nos últimos 10 anos pela Saúde no Brasil, era sobre a infraestrutura dos hospitais públicos e postos de saúde, sobre as condições de trabalho dos nossos médicos.

Já não é mais. Agora interessa saber se você é racista ou não. Por qualquer tentativa de argumentação, você será acusado de racista pelos  banalizadores do bem e pelos idiotas úteis, cheios de boas intençoes e envergonhados com "a imagem que envergonha o país".

28 de ago. de 2013

Obama: Do not forget! I'm black.

50 anos após o marcante "I have a dream" de Martin Luter King, Barack Obama já provou aos  frustrados racistas do mundo inteiro que o negro pode ser  tão  falso-bom-mocinho quanto o branco, tão cínico quanto o branco, tão canalha quanto o branco e, no caso do negro americano,tão anti-americano quanto o branco.

Obama era uma "litle children" de 2 anos de idade, quando Martin sonhava: "I have a dream! That my four little children will one day live in a nation where they will not be judged by the color of their skin but by the content of their character".

40 anos após o assassinato de Martin, Obama foi eleito presidente dos Estados Unidos. Não pela cor de sua pele. Nem pelo seu caráter. Muito pelo seu anti-americanismo. Principalmente pelo seu cinismo dissimulado em sua fascinante retórica de líder de grêmio estudantil.

Nas manchetes dos jornais do mundo inteiro, no dia seguinte da eleição, Obama entrou para a história como "O primeiro presidente negro dos Estados Unidos". Com um charme a mais: "40 anos após o assassinato de Martin Luther King".

Hoje, às vésperas de mais uma missão anti-americana no Oriente Médio, Obama dará mais um showzinho de oratória nas escadas do Lincoln Memorial, local do marcante "I have a dream" do Martin. Fará seu articulado jogo de palavras pra lembrar aos americanos e ao mundo que é negro e pedir que não o julguem por seu caráter mas, pela cor de sua pele.

25 de mai. de 2013

A árdua missão de Pep Guardiola: não atrapalhar.


Enquanto as pessoas especulavam se Mario Göetze iria comomerar ou não gols e o possível título do Borussia, eu imaginava o que se passava pela cabeça do Pep Guardiola. O que é melhor para um treinador: assumir um clube sedento por títulos ou um clube que acabou de conquistar tudo? Aposto que Guardiola conviveu com esse dilema nos últimos dias. E aposto mais: conviverá com essa pressão nos próximos meses.

O Bayern do aposentado Jupp Heynckes conquistou tudo que importa na temporada 2012/2013. E conquistou sem nenhuma dependência do acaso; conquistou com méritos, fazendo História, com elementos de revolução, com perspectivas de uma "nova era", sendo muito superior a seus adversários, massacrando o conceito, a filosofia Barcelona.

Ao assumir esse Bayern, Guardiola terá sua inteligência, seu bom senso e seu ego postos à prova. É um ótimo desafio, de altíssimo nível em todos os aspectos; o que todo homem acima da média gostaria de ter.

O responsável pelo revolucionário Barcelona, tem seus princípios, seus valores, seu jeito de ver e fazer futebol e terá direito, moral e autonomia para implementar sua filosofia no Bayern campeão de tudo.

Nem tudo é tão bom que não possa ser melhorado. Isso vale para o Bayern e para o Guardiola. Se não atrapalhar, se não criar conflitos por falta de bom senso, se não querer mexer demais no que está dando certo por mera ideologia, o reverenciado treinador já estará dando provas de que é, realmente, um cara acima da média.