25 de out. de 2011

Violência e Corrupção. Sem temor a Deus, vergonha da opinião alheia e medo da Justiça.


Sem mais delongas. Não é preciso uma introdução para justificar esse post. Afinal, por quê tanta violência, por quê tanta corrupção? E soluções? Existem? Quais?

TEMOR A DEUS

Até mesmo ateus menos inseguros admitem o “lado bom” da fé no Sobrenatural. Quem crê em Deus  tende a, pelo menos, lutar contra seus instintos para cumprir os Mandamentos
 
_ Amar o próximo como a ti mesmo

_Não matar

_Não furtar

Afinal, para os que não cumprem esses Mandamentos sobrevem castigos, podendo culminar com O Castigo Eterno que é a condenação ao Inferno.

Mas por vários motivos, mesmo entre os que nunca ouviram Nietszche anunciar que “Deus está morto”, o temor aos castigos de Deus não é um sentimento identificado em nenhuma estatística de pesquisas de comportamento.

Sem esse domador de instintos, essa referência moral o que nos resta?

VERGONHA DA OPINIÃO ALHEIA

Também na nossa sociedade, mesmo entre quem nunca ouviu falar no grego aidos ou algum similar japonês, já foi mais comum pessoas pautarem suas ações baseado no julgamento de outras pessoas. Ser descoberto ladrão, corrupto, assassino, “safado”, “sem vergonha” matava gente de vergonha. O sujeito tinha vergonha não só por ele mas também pela família.

Isso,também, por vários motivos, mudou muito. Hoje o que não falta é quem sinta orgulho de ser ladrão, corrupto, assassino, “safado”,”sem vergonha”. Nem esperam serem descobertos. Fazem questão de mostrar o que são. Pra muitos é questão de status social, sinal de coragem, esperteza, de poder.

Sem esse domador de instintos, essa referência moral o que nos resta?
 
MEDO DA JUSTIÇA

 Ok! Não têm medo de Deus nem vergonha da opinião alheia. Assim, o que fazer se Homo homini lupus? Ah, o sistema, o Estado, o Direito, as leis, a Justiça.

Mas também isso não tem funcionado. Cada vez mais, ações são motivadas pela falta de receio das conseqüências previstas nos conjuntos de normas jurídicas.

Sem esse domador de instinto, essa referência para o bem estar social o que nos resta?

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