9 de set. de 2011

Khadafi pode estar escondido no subsolo do novo estádio da Juventus.

A inauguração do novo estádio da Juventus ganhou destaque na imprensa esportiva brasileira por ser muito mais barato que os estádios construídos e/ou reformados no Brasil para a Copa do Mundo de 2014.

Com capacidade para 41000 pessoas e já considerado o mais moderno da Europa, o estádio custou a bagatela de 281 milhões de reais (Só a reforma do Maracanã custará mais de 1 bilhão).

Em meio à sensação de impotência do contribuinte brasileiro e da euforia dos juventinos, um detalhe tem passado desapercebido ao olhar da imprensa e dos serviços de espionagem norte-americanos.

Os Agnelli, donos da FIAT e da Juventus, mantém uma relação fraternal com o procurado Muammar Khadafi desde a década de 70, quando a FIAT foi salva da falência por causa de uma generosissima ajuda do ditador líbio. Hoje, oficialmente, Khadafi dtém 2% das ações do grupo.

Mas os laços de Khadafi na Itália não são apenas com os Agnelli. Mais de 180 empresas italianas mantinham negócios na Líbia, pelo menos até os Estados Unidos e a Inglaterra cultivarem os espinhos da “Primavera Árabe”. A gigante petrolífera ENI conta com a boa vontade do líbio, também, desde a década de 70. O UniCredit, maior banco italiano e um dos maiores da Europa, também contou com a generosidade de Khadafi em plena crise econômica, em 2008, injetou seus petrodólares no banco e hoje é seu maior acionista. Outro grupo que conta com a grana de Khadafi é o Finmeccanica que atua nos setores de Defesa, Energia e Transporte. Ao todo, além dos negócios não-oficiais, Khadafi tem 5 bilhões de dólares investidos em empresas italianas. Mais: a Itália é a maior parceira comercial da Líbia. 20% das exportações e 17,5% das importações.

Portanto, nenhum outro país do mundo pode dar mais segurança ao senhor Khadafi nesse momento dramático de sua vida.

E onde Khadafi poderia se esconder na Itália? No subsolo do novo estádio da Juventus, clube que ele detém 7,5% das ações.

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